quarta-feira, 3 de junho de 2015

Pense em alguém poderoso.
Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou 
olha em calmo silêncio, como um lobo?
Os lobos não gritam.
Eles têm uma aura de força e poder.
Observam em silêncio.
Somente os poderosos, sejam lobos, 
homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, 
raramente se arrepende por magoar alguém com 
palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio 
sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.
Se você está em silêncio, olhando para o problema, 
mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, 
quem silencia e continua a trabalhar mostra 
que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.
Olhe… sorria… silencie… vá em frente.
a-mulher-e-o-lobo
Lembre-se de que há momentos de falar 
e há momentos de silenciar.
Escolha qual desses momentos é o correto, 
mesmo que tenha que se esforçar para isso.
Por alguma razão, provavelmente cultural, 
somos treinados para a (falsa) ideia de que somos 
obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.
Não é verdade. Você responde somente ao que quer 
responder e reage somente ao que quer reagir.
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.
Falar é uma escolha, não uma exigência, 
por mais que assim o pareça.
Você pode escolher o silêncio.
Além disso, você não terá que se arrepender 
por coisas ditas em momentos impensados, 
como defendeu Xenócrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:
“Arrependo-me de coisas que disse, mas jamais de meu silêncio.”
lobo
Responda com o silêncio, quando for necessário.
Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais, 
use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa 
para não ter que responder em alguns momentos.
Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.
E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.
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Fonte: Escrito por Aldo Novak

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